A grande novidade do novo iPad foi, além do LTE/4G, o ecrã retina. Contudo, numa investigação feita pela ArsTechnica, verificou-se que, no que toca a ler e-books, os e-readers levam a melhor. Muitos certamente pensariam o contrário, tendo em conta o ecrã retina do iPad, mas a verdade é que o ecrã E-Ink do Kindle leva a melhor. Quando digo leva a melhor é somente na leitura de livros. Por isso, se pensam comprar um iPad para o tornar num leitor de e-books, talvez devam pensar melhor, e olhar para o Kindle.
Até porque, feitas as contas, algumas centenas de euros são poupados se comprarmos um Kindle e não um iPad. E com o dinheiro que sobra podemos investir em vários livros. O ecrã do iPad é brilhante e refinado, mas o ecrã não é o único factor de decisão se vamos comprar um gadget para ler livros. Os Kindles com E-Ink oferecem melhor conforto na leitura, tornando o dispositivo de excelência para leitura de e-books. A verdade é que a razão apontada para que o iPad não seja um bom leitor de e-books é porque é bom demais.
O ecrã retina faz com que a leitura não se torne realista, na medida que dá a sensação que estamos a ler a partir de um ecrã de computador, onde há demasiado detalhe nas letras. Já o E-Ink é bastante aproximado da leitura em papel, e por consequência a vista não se cansa da mesma maneira daquela de estarmos a olhar para um ecrã LCD durante horas.
Além disso o Kindle em si tem outras vantagens, já que podemos ler o nosso livro, sem perder a página onde estamos, a partir de qualquer gadget com ecrã. Desde o Kindle, ao computador e smartphones. Todos eles têm uma aplicação do Kindle que pode ser instalada e sincronizada automaticamente com os livros que estamos a ler.
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(Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)
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